Na edição desta semana, a Valor Magazine (revista distribuída no Semanário Sol) conversou com o CEO da Findigno, Carlos Reis.
Uma conversa bastante informativa que teve como objetivo clarificar o crédito consolidado e conhecer as empresas que prestam este tipo de serviços de intermediação de crédito.
Apesar do crédito consolidado já existir em portugal há 15 anos, ainda existe algum desconhecimento sobre este tipo de crédito.
Carlos Reis esclarece-o nesta entrevista que de seguida transcrevemos:
Em que consiste o crédito consolidado?
“Este crédito encaixa na categoria de crédito pessoal, mas a sua função é diferente, pois em vez de servir para dar liquidez financeira ao cliente, este crédito é contraído com a função de pagar todos os valores em dívida, noutras linhas de crédito – cartões de crédito, contas ordenado a descoberto, outros créditos pessoais – e ficar apenas com a prestação deste crédito, podendo ter ou não liquidez associada. Assim, só haverá um dia por mês em que tem de se preocupar em pagar uma prestação, o que lhe dará uma maior sensação de controlo da vida financeira. Além disso, é uma solução que deixa um cadastro limpo no Banco de Portugal, ficando apenas comum a responsabilidade referida.”
Como se pode reconhecer a legalidade de uma empresa intermediária de crédito?
“A Findigno surgiu no mercado há quatro anos, mas esta solução financeira já tem mais de uma década. Infelizmente, faltava a legislação adequada, que só recentemente surgiu. Atualmente, as empresas intermediárias de crédito têm de estar registadas no Banco de Portugal, e podem ser Vinculadas, Não Vinculadas e a título acessório. No caso das primeiras, onde se encontra a Findigno, são empresas que têm parcerias diretas com as empresas financeiras e as instituições bancárias. Neste caso, o cliente que vem à procura de uma solução para os seus variados créditos não vai pagar nada. A Findigno e outras empresas Vinculadas recebem apenas por parte dos seus parceiros, isto é, as instituições bancárias e financeiras.
Esta legislação foi muito importante porque , desde que surgiu, transmitiu mais segurança a todos os que estão neste mercado e as parcerias poderão ocorrer agora, com mais facilidade.”
Quem procura este tipo de crédito?
“As pessoas deviam procurar este tipo de solução quando percebem que, apesar de conseguirem pagar todas as contas, estão a sentir dificuldades em fazê-lo. Todavia, uma grande fatia dos nossos clientes vem ter connosco quando já existe uma situação viciada, isto é, o seu rendimento, seja singular, seja de agregado, já não é suficiente para pagar todas as prestações, mas utilizam cartões de crédito para lhes dará liquidez financeira de que necessitam para pagar todas as prestações. Desta forma, vão estar sistematicamente a recorrer a crédito para pagar outros créditos e a situação tem tendência a piorar.
Quando alguém tem mais de 50 por cento dos seus rendimentos destinados a pagamentos, a situação já pode ser complicada, mas temos casos de clientes com 100 por cento do rendimento destinado a pagamentos.”
Existe alguma possibilidade de poupar uma parte do ordenado? Parece-lhe que falta alguma literacia financeira aos portugueses?
“Acredito que falta atribuir a mesma importância à poupança que se atribui ao pagamento, isto é, os portugueses retiram – imediatamente depois de receberem o ordenado – a parte destinada aos pagamentos. Eu sugeria que retirassem também uma parte destinada à poupança. Na verdade, o que se faz é pagar todas as contas e ir gastando, até ao mês seguinte, porque se acredita que, no final do mês, pouparemos aquilo que sobrar, mas nunca sobra. Essa é uma dificuldade real, que deixa as pessoas desprotegidas e que pode levar, precisamente, a recorrer ao crédito quando algum imprevisto surge.
Por outro lado, é de facto complicado compreender a linguagem financeira e bancária, mas as empresas como a Findigno existem precisamente para fazer a ligação entre o cliente e as instituições financeiras e tratarem estes temas de uma forma simples e prática para todas as pessoas que tem interesse em recorrer a uma empresa deste género.”
A Findigno é Intermediário de Crédito Vinculado Registado no Banco de Portugal com o nº 0002706.
Neste artigo pode saber mais sobre este assunto.
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