Entrevista pela IN Corporate Magazine do Jornal Público – Crédito consolidado

Esta semana, a IN Corporate Magazine (revista distribuída juntamente com o Jornal Público) entrevistou o CEO da Findigno, Carlos Reis.

Esta conversa teve como objetivo esclarecer os portugueses sobre as vantagens do crédito consolidado e a quem se destina. O nosso CEO revela também que existem desvantagens neste tipo de crédito mas é muitas vezes a única solução para quem já está sobre-endividado.

De seguida transcrevemos a entrevista:

ENTREVISTA

A Findigno nasceu em 2015 e é especializada em crédito consolidado, uma solução que reúne várias linha de crédito numa única mensalidade. A IN foi saber mais sobre o tema com Carlos Reis que fundou a empresa juntamente com Carina Inácio.

O crédito consolidado é uma “espécie de crédito pessoal que ao invés de ser colocado na conta do cliente para uso próprio é utilizado para liquidar crédito prestado por outras entidades bancárias – independentemente das linhas de crédito”, começa por explicar Carlos Reis.
Este crédito pode ter liquidez associada ou não, o que significa que além de pagar diversas prestações, pode também englobar um valor destinado à utilização mensal por parte do cliente.
Este produto, na perspetiva de Carlos Reis, não tem um público-alvo definido e pode ser interessante para indivíduos com diferentes níveis de rendimento.

A sua principal vantagem é diminuir o endividamento. “Existem indivíduos que têm um endividamento na ordem dos 80 a 100 por cento. Para essas pessoas, torna-se incomportável liquidar os créditos e com o crédito consolidado consegue-se reduzir os valores a pagar mensalmente”, explica o CEO.

A maior desvantagem é o incremento do prazo de pagamento e o eventual risco de contratação de novos créditos. “Por vezes os clientes fazem crédito consolidado e começam a sentir facilidade em fazer frentes às prestações que têm, acabando por contrair novos créditos”, alerta o fundador da Findigno, que sublinha que a situação ocorre com 50 por cento dos indivíduos.

Todas as pessoas podem contrair crédito consolidado, desde que tenham número de contribuinte e respondam a uma série requisitos relacionados com o rendimento disponível e taxas de esforço. Apesar disso, Carlos Reis explica que depois de contrair o primeiro crédito consolidado é muito difícil contrair outro o que implica responsabilidade por parte do cliente.

O balanço dos últimos anos é positivo e Carlos Reis refere um crescimento “equilibrado e sustentando”, vê o futuro com bons olhos, acreditando que o crédito consolidado é cada vez mais conhecido. “Quando a Findigno nasceu existiam poucas entidades a oferecer soluções no âmbito do crédito consolidado, hoje em dia a panóplia é mais alargada e no futuro o crédito consolidado vai crescer ainda mais”, prevê.


A Findigno é Intermediário de Crédito Vinculado Registado no Banco de Portugal com o nº 0002706.
Neste artigo pode saber mais sobre este assunto.

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